Autor: Priscila Chagas

  • Como crescer profissionalmente mesmo durante a crise

    Como crescer profissionalmente mesmo durante a crise

    Uma forte crise abala o mercado de trabalho desde o início de 2016. Neste meio, conta-se algo em torno de 14 milhões de desempregados em todo o país. No mercado de TI não foi diferente, e vimos a oferta de trabalho cair e os salários ruírem para a maioria dos profissionais.

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    E ainda tem aqueles que estão se desdobrando para se manterem no emprego, ao verem colegas e mais colegas sendo demitidos, se vêem em situação delicada e acabam por abdicar de crescimento profissional no momento, seja por excesso de trabalho causado pela ausência dos profissionais cortados, seja por estarem preocupados com o próprio emprego e tentarem se tornar “indispensáveis” para a empresa.

    Mas existe um outro caminho: a reinvenção. Um momento de crise nos faz repensar os rumos de uma carreira e também repensar nossas escolhas de vida. Aqui, deixo minha contribuição para quem pensa em trilhar um caminho diferente e continuar crescendo profissionalmente mesmo num momento de crise:

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  • Roundtable Virtual de Análise de Negócios

    Roundtable Virtual de Análise de Negócios

    Pensando em criar uma base de conhecimento ainda maior e compartilhá-la entre a comunidade, meu colega de Análise de Negócios Shay e eu tivemos uma ideia: Um roundtable virtual!

    Neste roundtable, selecionaremos alguns analistas de negócios para comentar e discutir sobre assuntos inerentes ao nosso mundo, respondendo perguntas e trazendo à tona questões relevantes para o público.

    Mas antes de começarmos, gostaríamos de saber: Você gostaria de ter esse tipo de conteúdo a disposição?

    Preencha pra gente essa pesquisa: https://goo.gl/forms/EDNnn7BZfOGPTbPv2 e assim que tivermos respostas suficientes organizaremos o roundtable!

     

  • Até quando você vai ganhar dinheiro criando o caos?

    Até quando você vai ganhar dinheiro criando o caos?

    Nesses 13 anos em consultorias, vi atitudes executivas bastante peculiares. Entretanto, uma delas me chamou bastante a atenção e é o foco deste artigo: O fato de criar o caos para vender a solução.

    Eu nunca entendi esse tipo de abordagem, porque acredito em relacionamentos com clientes a longo prazo. Mas eis o que acontece: Uma determinada empresa é contratada para executar um projeto, e durante a execução do projeto decisões ruins são tomadas, porque a consequência seria vender mais horas para consertar o problema. Alguém já passou por isso?

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  • 4 Livros sobre AN e Scrum que vão revolucionar seu dia-a-dia

    4 Livros sobre AN e Scrum que vão revolucionar seu dia-a-dia

    Volta e meia venho aqui e posto a capinha de um livro. Hoje resolvi compilar uma série de títulos que acho relevantes para a área de negócios, requisitos e cultura ágil.

    Vamos ao primeiro deles:

    Apesar de Casos de Uso estarem fora de moda, Alistair Cockburn explora neste livro vários níveis de abstração em requisitos. Se você trabalha com requisitos, seja em times ágeis ou times tradicionais, este livro com certeza é uma boa pedida.

    Jeff Sutherland, um dos criadores do Scrum, ensina como usar Scrum pra fazer qualquer coisa. Ele até me inspirou a escrever este artigo.

    No livro Gamestorming, existem diversas dinâmicas para reuniões, que podem transformá-las em verdadeiros Games. Com objetivo definido e tempo restrito, a produtividade cresce! Vale a pena ter como livro de referências.

    E por último, mas não menos importante:

    O BABOK contém importantes referências sobre o mundo da análise de negócios e também requisitos. Vale a leitura completa e depois ter como livro de referência.

    E você, tem algum livro pra acrescentar nessa lista? Vamos dividir!

     

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  • Uma forma eficiente de escrever user stories

    Uma forma eficiente de escrever user stories

    Em outro artigo, escrevi sobre o framework para requisitos ágeis. De fato, ele não existe. Existem boas práticas, como o INVEST e também sempre consultar o time a respeito da abordagem da documentação.

    Aliás, a abordagem do analista de negócios é uma boa prática segundo o BABOK.

    Tá vendo? Ali, 3.1: Plan Business Analysis Approach. É a forma como você vai conduzir as atividades de análise de negócio. Fechar com seu time o que ele precisa para desenvolver o produto passa pelo planejamento da abordagem do PO ou Analista, e também é refinado através de groomings, o que significa que a abordagem pode mudar de acordo com novos aprendizados.

    Uma forma de ser assertivo na escrita de uma User Story é respeitar as 7 dimensões do produto: (mais…)

  • Caí de paraquedas num projeto e sou responsável por requisitos, e agora?

    Caí de paraquedas num projeto e sou responsável por requisitos, e agora?

    Publicado originalmente em 23 de março de 2017, no Linkedin

    Outro dia estava eu ali num fórum, quando uma pessoa entrou e perguntou: A partir de amanhã serei analista de requisitos, não sei por onde começo!

    Parece incomum mas acontece com frequência: Quantas vezes a gente já se deparou com um desafio que não sabe nem como começar? Que tipo de ajuda você espera quando isso acontece? No fórum vi muita gente recomendando leituras. Bom, leituras são imprescindíveis para o bom conhecimento de qualquer profissional. Mas e quando você está na fogueira? Como faz? Aqui está um passo-a-passo simples de como sair do outro lado num mar de problemas. (mais…)

  • Mas, afinal, o que é sucesso?

    Mas, afinal, o que é sucesso?

    Publicado originalmente em 9 de março de 2017, no Linkedin

    Primeiramente, me perdoe pelo erro de português na imagem. Se você chegou a este texto, assim como eu você duvida do conceito de sucesso dos dias de hoje. A imagem do texto menciona sacrifício, trabalho duro, bons hábitos, dedicação, pra chegar ao sucesso. Mas o que é sucesso?

    Muitas frases “motivacionais” são lançadas dentro do LinkedIn e de todas as redes sociais para tentar direcionar pessoas ao sucesso. E as pessoas persistem, trabalham duro, se dedicam… Mas pra quê mesmo?

    Antes de concordar com a imagem, proponho uma reflexão: Essa pessoa tem sucesso ou é feliz? Será que sucesso é sinônimo de felicidade? (mais…)

  • User Experience: O que a análise de negócios tem a ver com isso?

    User Experience: O que a análise de negócios tem a ver com isso?

    Publicado originalmente em 23 de fevereiro de 2017, no Linkedin

    Para iniciarmos esta conversa, falo de experiência de usuário virtual, e não a jornada do cliente. O que a UX tem a ver com Análise de Negócios? Talvez você tenha tido essa dúvida como eu tive.

    E vamos lá: Análise de Negócios tem a ver com identificar necessidades e ajudar as pessoas a desenhar soluções para aquelas necessidades. Podemos fazer Análise de Negócios com Tecnologia ou sem ela, por exemplo. Uma das competências do analista é identificar as necessidades.

    Beleza, mas e a UX? A estratégia para a melhor experiência do usuário atualmente é feita por designers, psicólogos, e até o pessoal do marketing. Mas sabe o que essa galera tá fazendo? Análise de Negócios! Bingo!

    A estratégia de experiência do usuário é marcada por: Identificar necessidades, Mapear os usuários, identificar os pontos de dor e realizar pesquisas para medir se uma interface está trazendo os melhores resultados.

    E aí, Analista de Negócios, sabia dessa? Da próxima vez que a experiência do usuário for ser desenhada na sua empresa, leve as necessidades do usuário com você. As necessidades podem ser levantadas através de entrevista, gamestorming* ou observação. Você escolhe. Só não vale inventar necessidade do usuário, ok?

    Mais sobre User Experience Strategy: UX Strategy na Alura

    *Gamestorming: Gamestorming é um termo que abrange uma série de práticas que utilizam o conceito e a lógica dos jogos com o intuito de estimular o engajamento e a colaboração entre as pessoas e assim resolver problemas de design, negócio ou desafios estratégicos, de maneira criativa. (Voel Blog)

  • Análise de Problemas à distância: É possível?

    Análise de Problemas à distância: É possível?

    • Publicado originalmente em 2 de fevereiro de 2017, no Linkedin

    Um dos maiores problemas que temos atualmente é a comunicação. Volta-e-meia, acontece que alguém diz aquela frase: “Mas não era exatamente isso que eu estava imaginando!”. Se você exerce análise de negócios em algum âmbito, certamente já se deparou com isso.

    E é incrível, que dia após dia, apesar de nos depararmos com este tipo de problema de comunicação, algumas empresas pensarem que o levantamento de requisitos – seja por brainstorm, entrevistas, mapeamento de processos, ou o detalhamento do problema, possa ser feito por telefone ou por telepresença.

    O diagrama abaixo, de Alistair Cockburn, um autor também muito recomendado, detalha a riqueza da comunicação por cada via:

    O gráfico indica que face a face, num quadro branco (desenhando!), é a melhor forma de ter entendimento de todas as partes. Isso responde nossa pergunta?

    Utilizar telefone para levantamento de requisitos, além de inefetivo, pode causar sérios prejuízos ao seu projeto. É claro que em projetos onde a distância fisica impera, pode não haver outra solução. Neste caso, o melhor a ser feito é utilizar o maior número de recursos visuais possível, o que pode onerar a quantidade de documentação.

    E você, o que acha? É possível fazer análise por telefone?

  • Perca peso com Scrum, pergunte-me como

    Perca peso com Scrum, pergunte-me como

    Publicado originalmente em 17 de janeiro de 2017, no Linkedin.

    Primeiramente, desculpe o trocadilho no título. É que o que eu tenho para contar dessa vez é tão sensacional, que eu queria que você visse. Quem nunca teve problemas com o peso, não é mesmo? Se você não tem, sinta-se privilegiado. Não é exatamente o meu caso.

    Setembro de 2015: Eu, com herança genética, sedentarismo e má alimentação, já estava obesa nível 2. Eu precisava fazer alguma coisa. As doenças cardiovasculares já batiam em minha porta. A obesidade pode ser bem cruel, às vezes. Foi então que resolvi me dedicar totalmente à rotina de reeducação alimentar e atividade física. Com corridas e corte de calorias, a princípio, foram 6kg e tcharam! Estacionei. Não conseguia mais perder um só grama.

    Fevereiro de 2016: Procurei uma nutricionista, que tinha foco em nutrição comportamental – guarde bem esse nome. Dra. Ana Scaramella olhou com reprovação para a minha dieta e começamos a fazer mudanças. Desde o primeiro dia até hoje (janeiro de 2017) foram mais 5kg e a perda de peso bastante saudável, com eliminação completa dos fantasmas das doenças cardiovasculares e uma percepção de que a perda foi muito maior.

    Mas onde é que entra o Scrum na jogada? Calma, eu já vou explicar. A nutricionista – nutri – como costumamos chamá-la, tem foco em nutrição comportamental, lembra? O foco do projeto de emagrecimento é a mudança completa do mindset, e, depois da leitura do livro do Jeff Sutherland, liguei os pontos.

    A nutri trabalha da seguinte forma (e você pode fazer isso em casa, se quiser!):

    1. Define uma meta a ser cumprida – um backlog. Qual é a sua meta? 1, 2, 5, 15kg? Depois da meta definida, a pergunta é: Quanto você acha que consegue nos próximos 30 dias? Daí sai a sua meta do sprint e meta do release.
    2. A nutri também define 3 metas diárias – junto comigo – que eu preciso conferir diariamente. A minha daily scrum meeting comigo mesma.
    3. A cada 15 dias, há o sprint review, onde conto como foram meus primeiros 15 dias, e existe a pesagem e tiragem de medidas. Também há a retrospectiva, onde revisamos o processo e fazemos ajustes, como por exemplo: Qual é seu principal ofensor no processo de emagrecimento? O que foi muito bom nesses 15 dias?

    O processo em si é bem simples, mas trago aqui para discussão pois nessa experiência percebo que o Scrum, apesar de ter uma série de cerimônias, não necessariamente implica em um processo fechado e que não podemos mudar. Meu emagrecimento tem como objetivo a mudança de pensamento, o equilíbrio pessoal.

    Vejo que o Scrum não é uma ferramenta apenas para desenvolvimento de software: ele pode ser usado como uma ferramenta de mudança de cultura, onde aos poucos vemos cada uma dessas etapas como natural, e melhoramos a cada dia.

    E você, o que acha da aplicação do Scrum em projetos do seu dia-a-dia?